sábado, 19 de setembro de 2009

Vazio...preenchendo...



Às vezes olho pra dentro e nada encontro;
Apenas um vazio, gélido, sombrio...
O encontro solitário, que ousei fugir,
Mas agora ele bate a minha porta,
Não há como fugir mais,
É hora de voltar para meu âmago...
Sentar no banco de um jardim opaco,
E descobrir quem eu sou e por que eu sou.
Mas o gélido vazio dentro de mim assombra,
Ventos gelados, tempestades, furacões...
O encontro esperado, uma tormenta interminável,
Mas lá estou sentado no banco de um jardim opaco,
Comigo mesmo e para mim mesmo,
Tentando me descobrir, procurando me compreender,
Um árduo refletir, mas não há como fugir...
Um monólogo quase interminável, e inevitável,
E agora me sento, respiro e reflito... sempre.

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