quinta-feira, 8 de abril de 2010

Devaneio



Como areia, entre meus dedos
Minha esperança escorre,
Misturada junto às lágrimas de minha face,
Encontram-se ao chão.
Sem forças, assumo-me ajoelhado
Perante a vida...
Sem forças, desabo e caio ao chão;
Sem forças, nem rastejar consigo.
As lágrimas continuam a sair
A esperança mais distante
Segue adiante...
Rastejando tento ir atrás...
Mas apenas um fio dela posso enxergar...
Distante ela se vai, rastejando sigo meu caminho,
Esticando meu caquético braço
A fim de agarrar o ultimo fio de esperança que consigo ver
E assim, quem sabe...
Tecer um novo destino, agarrado novamente à esperança.

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