sexta-feira, 3 de julho de 2009

A agonia de uma alma


E lá está mais um corpo inerte
Emagrecido, a pele e ossos
O semblante do desespero
De saber que não há mais tempo
Que a hora chegou
Que o ultimo fio de vida se romperá
E o circulo da morte se fecha então
Quantas coisas ainda deveriam ser feitas?
Quanto o que se perdoar e pedir perdão?
Quanto amor ainda tem para se dar?
E quanto amor ainda tem para ser recebido?
Mas a vida se torna frágil
Na sua muda voz só lamentos
Um grito de agonia e desespero no silencio
Algo que não pode ser ouvido
Onde é transformado em mais um gemido
Sentimentos abafados onde transforma
Ainda mais dolorosa a partida
Tanto tinha que ser feito
Muito tinha que se fazer
Mas agora é tarde
O fio se rompe...
O circulo se fecha
E alma agonizante abandona o corpo caquético
Com a certeza que tudo poderia ter sido diferente
E com o lamento de nunca ter tentado.

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